Contemplação

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Oração do Escritor

Que a ferrugem do comum não trave meus dedos

Que o cinza do dia-a-dia não monopolize a aquarela de sentimentos do meu ser.

Que a beleza do amor que sinto seja meu combustível,e que ele nunca falte.

Que meus olhos carreguem em si a capacidade de ver o belo aonde todos veêm o de sempre.

Que me faltem as palavras,mas me sobrem sensações.

Que me faltem expressões,mas me sobrem velhos refrões.

E que me faltem textos,mas que me sobrem lágrimas.

Amém.

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